
"Até alguns dias atrás, quando me perguntavam sobre o referendo, eu respondia, sem titubear, que votaria "sim".. Talvez por ser pacifista ao extremo, por defender a vida, por achar que armas de fogo são antinaturais e que nunca deveriam ter existido...
Mas hoje, às vésperas da votação, eu, se fosse votar (sim...pq terei que justificar por não estar na minha cidade) , escolheria a opção "NÃO". Primeiramente porque o referendo não diz respeito ao desarmamento em si e sim ao comércio LEGAL de armas de fogo e munição no território brasileiro.
Não que eu seja a favor deste comércio nem que concorde plenamente com os argumentos da frente do "Não" (nem discordo totalmente dos argumentos do "Sim"), mas acredito que a proibição da venda legal, da maneira que se quer fazer, não seja o melhor caminho para a paz desarmada, mesmo porque nenhuma arma será recolhida.
Na minha opinião, este referendo é uma tentativa imediatista de solucionar um problema que não surgiu das águas. É incoerente, confuso e mal formulado. O ideal seria uma política mais séria para a venda de armas e uma maior fiscalização do contrabando e da ilegalidade - além, é claro, de leis mais rígidas contra os bandidos. Talvez este seja o maior motivo que tenha me levado a refletir e a decidir pelo "Não", já que temos apenas duas opções de escolha. Se houvesse a "opção 3: cancelar o referendo e buscar a seriedade política", com certeza muita gente a escolheria. Mas votar "Sim" seria mudar para algo desconhecido, optar por uma realidade arriscada que certamente teria suas conseqüências, sejam boas ou ruins.
Contudo, enquanto não há medidas eficazes contra a criminalidade no que diz respeito ao comércio de armas de fogo e munição, deve ser mantido o direito do cidadão de bem a optar pela forma de defesa a adotar. Eu não usaria uma arma de fogo, mesmo porque, como já disse, acho sua existência antinatural e, embora este possa ser um pensamento muito conservador e radical, eu defendo a vida; não só a minha, de maneira egoísta e mesquinha, mas a de qualquer ser vivo. Porém, não quero que aquele que julgar a arma necessária para sua segurança ou sobrevivência perca o direito de possuí-la; não agora, nesta realidade bruta em que se encontra a segurança nacional.
Mas insisto que, mais que o direito de votar por algo que os governantes não souberam medicar, nós, cidadãos, temos o dever de reinvindicar a seriedade das leis de desarmamento e de regulamentação de vendas, além de possuirmos a obrigação de nos responsabilizar pelas armas que legalmente possamos ter.
Enquanto isso, defendo o NÃO!!!... (com um pingo de receio, mas pela falta de opção)
...Pela defesa da vida sim! E pela esperança de uma futura PAZ desarmada..."
Mas hoje, às vésperas da votação, eu, se fosse votar (sim...pq terei que justificar por não estar na minha cidade) , escolheria a opção "NÃO". Primeiramente porque o referendo não diz respeito ao desarmamento em si e sim ao comércio LEGAL de armas de fogo e munição no território brasileiro.
Não que eu seja a favor deste comércio nem que concorde plenamente com os argumentos da frente do "Não" (nem discordo totalmente dos argumentos do "Sim"), mas acredito que a proibição da venda legal, da maneira que se quer fazer, não seja o melhor caminho para a paz desarmada, mesmo porque nenhuma arma será recolhida.
Na minha opinião, este referendo é uma tentativa imediatista de solucionar um problema que não surgiu das águas. É incoerente, confuso e mal formulado. O ideal seria uma política mais séria para a venda de armas e uma maior fiscalização do contrabando e da ilegalidade - além, é claro, de leis mais rígidas contra os bandidos. Talvez este seja o maior motivo que tenha me levado a refletir e a decidir pelo "Não", já que temos apenas duas opções de escolha. Se houvesse a "opção 3: cancelar o referendo e buscar a seriedade política", com certeza muita gente a escolheria. Mas votar "Sim" seria mudar para algo desconhecido, optar por uma realidade arriscada que certamente teria suas conseqüências, sejam boas ou ruins.
Contudo, enquanto não há medidas eficazes contra a criminalidade no que diz respeito ao comércio de armas de fogo e munição, deve ser mantido o direito do cidadão de bem a optar pela forma de defesa a adotar. Eu não usaria uma arma de fogo, mesmo porque, como já disse, acho sua existência antinatural e, embora este possa ser um pensamento muito conservador e radical, eu defendo a vida; não só a minha, de maneira egoísta e mesquinha, mas a de qualquer ser vivo. Porém, não quero que aquele que julgar a arma necessária para sua segurança ou sobrevivência perca o direito de possuí-la; não agora, nesta realidade bruta em que se encontra a segurança nacional.
Mas insisto que, mais que o direito de votar por algo que os governantes não souberam medicar, nós, cidadãos, temos o dever de reinvindicar a seriedade das leis de desarmamento e de regulamentação de vendas, além de possuirmos a obrigação de nos responsabilizar pelas armas que legalmente possamos ter.
Enquanto isso, defendo o NÃO!!!... (com um pingo de receio, mas pela falta de opção)
...Pela defesa da vida sim! E pela esperança de uma futura PAZ desarmada..."
(Talitha Mesquita)
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