Reflexo Real

Reflexo Real
@TalithaMesquita

Monday, January 31, 2011

Novo blog

REFLEXO REAL e meu novo blog, numa abordagem mais afetiva, romântica, que o "Será Arte???". Também, numa abordagem tamvez mais madura.
O endereço é:
http://reflexoreal.blogspot.com

Se sentirem saudades da Talitha cotidiana, podem voltar aqui.
Beijos

Sunday, August 29, 2010

Volta

É difícil voltar e saber o que dizer... depois de tanto tempo, tantas mudanças, dicordando da maioria dos meus posts antigos e escrevendo numa linguagem mais acadêmica geralmente... é complicado!
Mas é bom poder expor idéias, trocar opiniões, ouvir o que as pessoas pensam do que temos a dizer.
Por isso estou de volta e, embora muita água tenha rolado (e esteja rolando), muita coisa tenha mudado, a pergunta persiste: Será Arte?
Será arte isso que me ronda, isso que produzo, isso que observo?
Será Arte o que escrevo, o que crio, o que desejo, o que sou?
Será Arte o humano ou o que dele provém?
Será Arte a vida e as relações que ela permite?
Será Arte o olhar, o "como ver"?

Wednesday, September 19, 2007

Então...

***Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém***


(John Lennon)

Monday, July 02, 2007

De Campinas para meus amigos distantes!

Bom... três meses após a formatura eu resolvo "dar satisfações" da minha vida...rs
Tudo é muito confuso ainda para mim, mas ando realizando algumas coisas, refletindo sobre minha formação e meus desejos e confesso: estou aprendendo muito com a nova vida e comigo mesma!
Tenho muita saudade de tudo o que vivi nos quatro anos que se passaram... Dificuldades existiram, mas só quem passa pela vida acadêmica em Viçosa sabe do que eu estou falando... São lembranças eternas, laços para a vida toda, aprendizados e experiências que preparam para muitos dos desafios da vida "de gente grande". Fora as festas, claro! Incomparáveis...hahaha
Optei por continuar meus estudos acadêmicos pois não sabia o que fazer depois da graduação. Eu sei o que eu não quero, o que eu tenho vontade, mas ainda não posso... Mas ainda estou descobrindo o tamanho do passo que posso dar no momento. Cada dia que passa tenho mais certeza que não quero ser pesquisadora...rs. Mas é algo tolerável por algum tempo se pensarmos nos benefícios do título. Talvez eu tente a seleção do Mestrado por isso, não por gosto.
Mas devo admitir que estrou aprendendo muito com as disciplinas em que estou matriculada como aluna especial. Há coisas muitos interessantes para o artista enquanto criador. Há muita coisa nova e boa de se ver. Há o trabalho dos professores e dos colegas, que mostram o que o pessoal anda fazendo por aí na área das artes corporais. Enfim, acho que ajuda no meu auto-descobrimento.
Mas meu tenho um vontade muito grande de produzir coisas. Não falo apenas do trabalho burocrático da Produção Artísca e Cultural, o qual também me encanta, mas na minha produção enquanto artista. Tenho vontade de voltar às minhas práticas sim, mas não àquelas técnicas codificadas, um meio onde as pessoas mais próximas também olham torto e duvidam da sua capacidade; mas tenho muita vontade de criar minhas coisas, domeu jeito, mas não sozinha. Trabalhos solos são interessantes, mas a troca é algo que me estimula mais no momento. este é um dos projetos para o segundo semestre: participar de um grupo de pesquisa corporal. Só preciso de parceiros.
Quanto à vida social, confesso que estou "devagar, quase parando" se comparar com minha época universitária. Como já disse, "ser adulto" não é fácil, ainda mais quando se passa pela "Terra do Nunca". Mas é preciso...
Por outro lado, as festinhas daqui são tããão sem-graça!...rs. Assim, confesso que estou até me acostumando já e me divirto como posso. Mas nada se compara aos "rocks" da UFV! Ninguém faz "amigos de infância", ninguém gosta de conversar sem segundas intenções, ninguém se mostra "humano", só se fala de projetos, vida profissional, nem os porres são os mesmos! Ainda mais no IA! O pessoal acha que muito louco. Até é. Mas não são "malucos beleza" como os da "cidade perereca". nem os malucos da rua se comparam ao Pango ou ao Rogerinho e cia.
Não há prática de andar na rua, beber na rua, comer pastel na feira depois da balada no meio da rua... Não tem naaaada disso.
O que salva são os músicos e engenheiros...hahahaha. Brincadeirinhaaaaaaaaaaaaa!!!
Mas uma coisa boa da Unicamp que tenho que admitir sem sacanagem (rs) é o contato com outros cursos de arte. Amplia muito a visão de nós, artistas.
Ah, e o povo não é tão "viajado" quanto à imagem que temos aí...rsrsrs
Alguns se acham "os inteligentes, engajados e cultos", Uma p*** pose... "pseudo-intelctuais". Mas a maioria é sensata, busca seu espaço (muito individualmente, mas...).
Os problemas se repetem. Aqui também tem, além das "viagens" daí, os "pseuso-bailarinos de plantão", aquelas pessoas "cabeças fechadas", que só querem dançar na academia ou no seu grupo de dança, que não querem pesquisar porque acham que já conhecem tudo e que são bons. (Aaaai, como eu fiz o mal!...rs)
Aqui também tem greve, pouca verba para as Artes e podem aproveitar quer nossas salas de aula são muuuuuuito mais funcionais e, principalmente, lindas!!!
Mas por outro lado, no DACO tem até ateliê para confecção de figurinos com máquinas de costura e tudo! (achei o máximo!)
Só que é puro mérito dos alunos. E eles fazem muito por merecer mesmo depois de conquistá-lo: produzem muito, viram noites, se empenham mesmo para produzir trabalhos de qualidade.
Aliás, isto eu admiro muito. Não há vergonha nem preguiça de se produzir. Não há barreiras a serem ultrapassadas que intimidem os trabalhos. E a comunidade acadêmica até está se acostumando mais a ver.
Isso faz falta na UFV!
Mas aqui tem também as "dancetes" que são as "meninas da dança" daí. Claro que as da UFV são muito mais legais!..hehehe.
As daqui também são "escandalosas", "alegres", "amigas". Mas não são tão simpáticas quanto às de Viçosa...rs
Não mesmo! A gente ferve muito mais também!
Elas fazem prerformances nas festas, com contato e improvisação...a gente faz com funk!...hahahahahahhahaha
O Departamento de Dança da UFV possui muitas coisas que aqui não há - e que acho difícil de se conquistar, ao contrário dos méritos daqui que são completamente alcançáveis para o viçosense.
A começar pelos laços verdadeiros e estreitos que fazem das relações que nascem na UFV intensas, sólidas e eternas. Tem também a garra de nós todas que fizemos, fazemos e faremos o crescimento do curso. É muito mais babado!!!...hehehe
Eu costumo dizer que para a UFV ser a UNICAMP, não apenas em relação á Dança, é preciso que os atos estudantis tomem maiores dimensões. Em todos os sentidos!!! Movimentos, políticas, reivindicações, produções independentes, etc.
Mas para a UNICAMP ser a UFV é bem complicado. Envolve questões culturais, costumes, tradições...
A começar que não há um barzinho do DCE nem nenhum outro lugar equivalente onde os estudantes de TODOS os cursos se encontrem. Não há esta interação que faz dos universitários da UFV já conhecidos uns dos outros.
Não há o Bar do leão nem nenhum outro que fique aberto depois das 2h da madruga.
Não há "copos sujos" onde se mate aula para jogar sinuca. (Aliás, alguém aqui mata aula???)
Não existe amizade com os garçons e seguranças das festas, muito menos com os vocalistas das bandas, para mandarem o tão famoso "beijo para as meninas da dança"!
Você acha que vai fazer algo na segunda-feira? Não! Não tem festa, boteco, nem All Time ou Tiger para você ir tomar sua cervejinha...
A Nico Lopes? Não existe, nem nada equivlente...
É complicado... às vezes dá uma vontadeziiiinha, bem pequena, de te estudado em um lugar onde o curso é mais consolidado, onde há o que se ver, onde procurar o que se ver ou fazer... Mas depois logo vem a alegria por ter vivido o que vivi nos meus cinco anos de UFV e dá uma saudaaaaaaad da Viciosa, do curso, das pessoas com quem convivia, dos botecos, das festas e até de lutar, passando perrengues, por interesses próprios e coletivos, pelo crescimento de nossas idéias, pelo aumento de nosso espaço!
***
=]

Saturday, December 23, 2006

Metade de mim é amor e a outra também!

***Que a força do medo que tenho
não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
não me tape os ouvidos e a boca
pois metade de mim é o que eu grito
mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
seja linda ainda que tristeza
que o homem que eu amo seja pra sempre amado
mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que falo
não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor,
apenas respeitadas como a única coisa
que resta a um homem inundado de sentimento
Porque metade de mim é o que ouço
mas a outra metade é o que calo
Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz que eu mereço
que essa tensão que me corrói por dentro
seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que penso
e a outra metade um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste
que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
que me lembro ter dado na infância
Porque metade de mim é a lembrança do que fui
e a outra metade não sei
Que não seja preciso mais que uma simples alegria
pra me fazer aquietar o espírito
e que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
mas a outra metade é cansaço
*Que a arte nos aponte uma resposta
mesmo que ela não saiba
e que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
e a outra metade é a canção
E que a minha loucura seja perdoada
porque metade de mim é amor
e a outra metade também.***
(METADE - Oswaldo Montenegro)
Adaptação

Monday, December 18, 2006

Cansaço...

***Tem dias que parece que estamos invisíveis***

Já acordamos com aquela vontade de "não levantar", dormir mais um pouquinho, ficar lendo um livro, ouvindo uma música, assistindo TV, ou de preferência um filme...mas deitada!!! Levantar não é para hoje!!!

Então saímos da cama, depois de muito custo...mas só queremos ficar sozinhos... Até aí tudo bem, porque QUEREMOS um momento só...

Só que quando saímos na rua, encontramos com vááárias pessoas conhecidas que, se fosse num outro dia, talvez até atrasasse suas tarefas porque iam querer parar para conversar.
Porém hoje, nem um "oi". E não é por falta de educação ou simpatia, e sim porque realmente não nos enxergaram... mesmo passando quase que por cima delas na calçada.

E sabemos que não fingiram que não nos viram. Está escrito no rosto delas que REALMENTE não encontraram ninguém conhecido, porque também não estão preocupados com isso. A face estampa preocupação sim; mas uma preocupação que leva a mente para longe e faz com que andem pela rua e mesmo se verem alguma coisa, isto não significa que a ENXERGARÃO.

Bom, se hoje eu fui vista, várias vezes não me enxergaram. São aquelas situações em que não queremos ver ninguém também, muito menos parar para conversar...mas como passaram tão próximos a nós, ensaiamos um "tchauzinho", um sorriso, um "olá". Só que quando notamos que tudo será sem sucesso, disfarçamos. Ou até chegamos a concluir a ação, mas sem respostas. Talvez se fosse num dia comum, até chamaríamos pelo nome, diríamos um "oi" mais enfático; mas se ao levantar já optamos por sermos invisíveis, deixamos passar.

Claro que há dias em que não queremos ser invisíveis, porém acabamos sendo; é frustrante. Por outro lado, talvez seja melhor que querer ser invisível e não conseguir; chega a irritar.

Hoje eu queria ser. É claro que dá uma tristeza pequenininha, uma "abaixada na sobrancelha", quando você passa ao lado de alguém de quem espera uma "festa" e não recebe nem um cumprimento. Mas a tranqüilidade volta rapidinho quando, dentro da padaria, alguém "indesejável" resolve lhe enxergar.

Estou invisível, mas com o passar das horas do dia, ativa. Pelo menos isto! A preguiça matinal deu lugar a pensamentos e à contemplação de um dia lindo; mesmo que calada e invisível nesta paisagem.
Às vezes é bom "viajar" sozinha.

***E creio que estou assim porque quero PAZ. Quero ir pra casa. Mas... só daqui 4 dias...=/

Até lá, será que continuo invisível???...


==>>>Obs.:
* INVISÍVEL:
adjetivo 2 géneros
1. que não se pode ver;
2. escondido;
3. que não recebe ninguém;

substantivo masculino
o que não se vê;
>>>Fonte: "Infopédia - Dicionário da Língua Portuguesa".

TEXTO: Talitha Mesquita


Tuesday, December 05, 2006

o Ouro...

Meu ouro é a paz, a saúde, o amor
incondicional, a família, os princípios, as oportunidades, a
vida...
Relfetir sobre nossas riquezas
espirituais faz com que atinjamos um maior nível de auto-conhecimento e, assim,
encontremos formas de alcançar cada vez mais o que buscamos com nosso próprio
esforço. Isso traz a felicidade cada vez mais plena!
Poucos entendem minha paixão pela
cidade de Ouro Preto. Muitos acreditam que é por causa das festas, os tão
famosos "rocks" que eu realmente amo, mas que não são razão única que me prende
afetivamente lá.
Outros acreditam que a razão seja
alguém especial, que realmente existe, ou melhor, existem "alguéns" especiais na
"terrinha do nunca", mas motivos muito mais elevados se unem a estes para me
fazerem sentir algo pela antiga Vila Rica...
Sentir por ela...sentir em Ouro
Preto!
Sim...é cidade de sensações...também
de sentimentos, mas muitas sensações que se mesclam e se tornam únicas naquele
local.
É algo inexplicável que traz para mim
uma paz absurda!
A cidade é carregada de tantas
emoções, boas e ruins, que nos fazem refletir e, mesmo que percorrendo um
caminho caótico, chegar a uma paz que só entende quem pode
senti-la.
Claro que nem sempre sentimos da
mesma forma; isso varia de pessoa para pessoa, de momento para
momento...
Mas ao parar em Ouro Preto,
contabilizo sentimentos e sensações positivas, mesmo que a história encontrada
nas paredes da cidade nem sempre digam o mesmo.
Mas eu sinto, eu vivo Ouro Preto! E
eu amo!
Isso me dá
saudades...
Me faz querer me
aproximar...
Me leva até lá com intensidade para
buscar momentos únicos da vida!
"Black Gold City", I'm arriving one
more time!!!
heheheh
Para refletir e tentar alcançar um
pouco de paz neste momento conturbado por que estou passando... (e espero que
esteja passando...)